Um caso chocante abalou a cidade de Maracanaú, no Ceará, quando uma criança de apenas 5 anos, diagnosticada com autismo e cardiopatia, foi agredida por um cuidador dentro da escola. O profissional, identificado como Lucas Fernandes de Souza, foi demitido imediatamente após a agressão, que deixou marcas visíveis no pescoço e no braço da vítima. A mãe da criança, uma costureira que trabalha para sustentar a família, ficou consternada com o ocorrido e decidiu registrar um Boletim de Ocorrência.
A mãe da criança revelou em entrevista que o cuidador era fundamental para garantir o bem-estar e a segurança de seu filho, que tem hiperatividade e deficiência nível 1 de autismo. A mãe notou recentemente que o menino vinha demonstrando resistência em ir para a escola, indicando que algo estava errado. Ao ser chamada pela direção da escola, ela recebeu a notícia do ocorrido e ficou perplexa com a violência sofrida pelo filho.
Após a agressão, a mãe da criança decidiu não permitir que seu filho retorne à mesma escola. Ela procurou a delegacia para registrar o Boletim de Ocorrência e solicitar providências contra o cuidador agressor. A Prefeitura de Maracanaú se pronunciou sobre o caso, classificando-o como uma “ocorrência grave” e afirmando que medidas foram tomadas imediatamente, incluindo o desligamento do profissional envolvido e a substituição por um novo cuidador.
Além disso, a Prefeitura garantiu apoio psicossocial ao aluno e à família, com acompanhamento de assistente social. A gestão municipal assegurou que a integridade e o bem-estar dos estudantes da rede municipal são prioridades e reforçou a política de intolerância com qualquer forma de violência no ambiente escolar. O caso foi comunicado formalmente às autoridades competentes para as devidas apurações.
Diante desse triste episódio, a comunidade escolar e os órgãos responsáveis estão unidos para garantir que a criança agredida receba todo o e necessário para superar esse trauma. A denúncia e a punição dos responsáveis são fundamentais para assegurar a segurança e a proteção das crianças com necessidades especiais que frequentam as escolas. É fundamental criar um ambiente escolar acolhedor e seguro para todos os alunos, promovendo a educação inclusiva e o respeito à diversidade.