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Denúncias de assédio sexual: Neurocirurgião é acusado por ex-funcionária aos 15 anos, em Campinas

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Ex-funcionária de neurocirurgião denunciado por assédio sexual relata abusos aos 15 anos: ‘Falavam que era galanteador’

Médico de 73 anos é alvo de ao menos cinco denúncias, sendo a primeira oficializada em 2015. Registro profissional foi interditado em maio deste ano.

Hoje com 46 anos, mulher conta que foi vítima do neurocirurgião quando trabalhava para ele aos 15 — Foto: Reprodução/EPTV

Uma ex-funcionária do neurocirurgião de 73 anos, denunciado por ao menos cinco abusos sexuais no interior de São Paulo =[https://de.globo.com/sp/campinas-regiao/noticia/2025/06/05/neurocirurgiao-de-73-anos-e-suspeito-de-importunar-e-estuprar-ao-menos-cinco-mulheres-no-interior-de-sp.ghtml], relata ter sido vítima dele quando tinha apenas 15 anos. O crime ocorreu quando ela trabalhava na clínica do suspeito, nos anos 1990, em Campinas (SP) =[https://de.globo.com/sp/campinas-regiao/cidade/campinas/].

“Me colocava contra a parede e me beijava. ava a mão no meu seio, no meu corpo, e eu falando: ‘para, não acho certo’ […] Só que eu vejo que não era nada… É porque era assédio mesmo que ele estava fazendo e ei por várias vezes isso”, afirma.

O homem é alvo de cinco inquéritos. As vítimas são de diferentes cidades e relatam terem sido assediadas quando era atendidas ou acompanhavam familiares. De acordo com os boletins de ocorrência, os casos aconteceram na clínica e no Hospital Irmãos Penteados, também na metrópole (clique AQUI para ver a cronologia dos casos
[https://de.globo.com/sp/campinas-regiao/noticia/2025/06/06/ex-funcionaria-de-neurocirurgiao-denunciado-por-assedio-sexual-relata-abusos-aos-15-anos-falavam-que-era-galanteador.ghtml#1]).

A defesa do médico nega as acusações e afirma que ele se afastou das funções para preservar a integridade do processo. Disse que ele prestou esclarecimento à polícia, apresentou documentos, indicou testemunhas e sugeriu diligências para comprovar a regularidade de sua atuação profissional (leia o posicionamento abaixo).

BOATOS DE ASSÉDIOS HÁ 30 ANOS

A mulher, que preferiu não se identificar, hoje tem 46 anos e afirma que o médico tinha fama de “galanteador”. À EPTV, afiliada da TV Globo, ela conta que há 30 anos já ouvia boatos relacionando o profissional a assédios. “Sempre teve boatos, que falavam que ele sempre foi galanteador, que assediava, de casos e mais casos, mas nunca… Você só ouvia, né?”, comenta.

Em um dos episódios, a ex-funcionária afirma que chegou a agredi-lo na tentativa de se defender das investidas. “Enfiava a língua na minha orelha, no meu pescoço, e já me agarrava. Uma vez eu fiquei tão possessa dessa vida que eu dei um… Fui de murro pra cima dele porque ele tentou colocar a mão dentro da minha calcinha, da minha calça. Saí de lá e não tive mais contato”.

> “Eu espero que todas que tenham ado, que, inclusive, as que já denunciaram, que entraram com processo, que consigam a justiça que elas aumejam e que quem não denunciou, que denuncie também”.

PRIMEIRA DENÚNCIA OFICIAL EM 2025

Uma mulher de 47 anos foi a primeira a fazer uma denúncia oficial contra o médico da Polícia Civil. O abuso ocorreu em 2015, quando ela acompanhava uma consulta da sogra. Na ocasião, o médico pediu que ela o acompanhasse até uma sala para ver os resultados dos exames, mas a trancou.

“Ele começou a querer colocar a mão em mim, colocou a mão nas minhas mãos. Eu falei que não queria nada disso, queria as informações, o resultado da minha sogra. Porém, ele ainda ficava falando que meus olhos eram bonitos, que simpatizou muito comigo”, relata.

A vítima conta que chegou a dizer que queria ir embora, mas o médico teria insistido (e o relato completo clicando AQUI
[https://de.globo.com/sp/campinas-regiao/noticia/2025/06/05/eu-nao-imaginava-que-um-senhor-ia-fazer-isso-diz-vitima-de-neurocirurgiao-suspeito-de-importunar-e-estuprar-ao-menos-quatro-mulheres-em-sp.ghtml]).
Um boletim de ocorrência foi registrado, mas a Polícia Civil informou que o caso foi configurado como ‘não criminal’ por falta de provas.

> “E eu fiquei muito assustada com isso, porque eu não imaginava que um senhor ia estar fazendo isso com a gente num momento difícil, onde minha sogra não estava bem”, afirma.

2 de 3 ‘Eu não imaginava que um senhor ia fazer isso’, diz vítima de neurocirurgião suspeito de importunar e estuprar ao menos quatro mulheres em Campinas — Foto: Reprodução EPTV

‘Eu não imaginava que um senhor ia fazer isso’, diz vítima de neurocirurgião suspeito de importunar e estuprar ao menos quatro mulheres em Campinas — Foto: Reprodução EPTV

Outra mulher relata ter sido vítima do médico entre 2019 e 2020. Ela relata que o neurocirurgião esfregou as partes íntimas e tentou beijá-la durante a consulta de retorno de uma cirurgia. A mulher não registrou boletim de ocorrência, mas formalizou denúncias a locais em que ele prestava serviço.

> “Ao final da consulta, após novamente tentar me convidar veladamente para sair, ele tentou me abraçar e eu tentei me esquivar. Mesmo assim, ele me puxou, esfregou as partes íntimas dele em mim, tentou me beijar na boca. Nesse momento, eu não consegui ter nenhuma atitude, além de empurrá-lo e sair do consultório”, afirma.

REGISTRO INTERDITADO

Além do Irmãos Penteado, o médico também atende no Hospital de Clínicas (HC) da Unicamp e é professor da universidade. Natural da Paraíba, onde foi candidato a deputado estadual em 2018, ele tem registros nos Conselhos Regionais de Medicina da Paraíba (CRM-PB) e de São Paulo (Cremesp).

O CRM-PB informou que o registro dele está em interdição cautelar total, situação que invalida outros registros que ele tenha, como o de São Paulo. O Cremesp confirmou que o CRM do neurocirurgião está suspenso desde 20 de maio de 2025.

Na tarde desta quinta-feira (5), o nome do médico ainda constava no site do HC da Unicamp como integrante da equipe de neurocirurgia do hospital. O HC informou que o nome será retirado.

INVESTIGAÇÕES

Parte das investigações é realizada pelo 5º Distrito Policial de Campinas. A Polícia Civil informou nesta quinta-feira (6) que um inquérito foi concluído e enviado ao Tribunal de Justiça de São Paulo. Por tratar de crimes sexuais, o processo corre em segredo.

A 1ª Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Campinas também realiza procedimentos criminais, sendo que alguns deles ainda estão em andamento e outros já foram concluídos, segundo a polícia. Um termo circunstanciado relacionado a um caso anterior também foi finalizado.

3 de 3 Casos são investigados pela 1ª DDM de Campinas — Foto: Daniel Mafra/EPTV

Casos são investigados pela 1ª DDM de Campinas — Foto: Daniel Mafra/EPTV

CRONOLOGIA DOS CASOS

A EPTV, afiliada da TV Globo, teve o a boletins de ocorrência registrados pelas vítimas. Veja abaixo a cronologia e os detalhes de cada caso:

Maio de 2015

Uma moradora de Americana (SP) [https://de.globo.com/sp/campinas-regiao/cidade/americana/] registrou um boletim de ocorrência contra o médico na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Santa Bárbara D’Oeste (SP). A mulher relatou que acompanhava a sogra em uma consulta no Hospital Irmãos Penteado, em Campinas, quando o médico pediu que ela o acompanhasse até uma sala para ver o resultado dos exames.

Neste momento, o neurocirurgião teria pegado seus braços e colocado em seus ombros enquanto dizia “me abraça gostoso”. Em seguida, teria dito “simpatizei com você desde o instante que chegou, você tem os olhos bonitos”. Segundo a denunciante, ele ainda a segurou pelo pescoço e tentou beijá-la. Depois, forçou que ela ficasse, mas a vítima conseguiu sair.

Conforme o boletim de ocorrência, ele continuou segurando o braço da vítima enquanto dizia “não precisa ficar brava porque eu quero te fazer um carinho”. De acordo com a Polícia Civil, esse caso deu origem à um inquérito, mas foi arquivado por falta de provas.

Maio de 2021

Uma moradora de Campinas registrou boletim de ocorrência por importunação sexual na DDM da metrópole. À polícia, ela contou que estava na clínica do neurocirurgião para uma consulta quando ele a mandou tirar a máscara e disse “você é muito bonita, uma princesa”.

Ainda segundo o boletim, ela estranhou o fato dele fazer muitas perguntas pessoais e, ao fim do atendimento, o neurocirurgião a abraçou e beijou a paciente nos dois lados do pescoço e depois na testa.

2022

Em boletim de ocorrência registrado em 2023, a vítima conta que, no ano anterior, o neurocirurgião tentou agarrá-la e beijá-la dentro de uma clínica do bairro Botafogo, mas ela conseguiu sair.

> Em outra data, quando voltou ao local para acompanhar a mãe, o médico disse “não esqueça que você está me devendo algo”.

De acordo com o depoimento, outras duas mulheres da família da vítima também sofreram importunação sexual do médico.

Agosto de 2023

Uma paciente relatou que o neurocirurgião se despediu dela com um beijo no rosto e, de surpresa, um beijo na boca. Conforme relato registrado na Delegacia da Mulher, ele continuou tentando beijá-la, dizendo que ela era bonita.

Setembro de 2023

Uma vítima procurou a Delegacia de Paulínia [https://de.globo.com/sp/campinas-regiao/cidade/paulinia/] dizendo que o neurocirurgião a beijou, tocou em seus seios e mostrou a genitália para ela durante uma consulta na clínica dele.

A vítima ou por uma cirurgia com ele no Hospital Irmãos Penteado e, após o procedimento, segundo o boletim, o profissional deu a entender que havia estuprado a paciente enquanto ela se recuperava da intervenção.

Ainda de acordo com a mulher, durante os quatro dias de internação, o médico a assediou ando as mãos em sua genitália, nádegas e seios. Os fatos foram relatados pela vítima a uma enfermeira da unidade de saúde.

OUTRO PROCESSO

O médico também responde a um processo por danos morais movido por uma enfermeira que participou de uma cirurgia com ele no Hospital Irmãos Penteado. Ele foi condenado à pagar uma indenização de R$ 10 mil à denunciante.

O QUE DIZEM OS HOSPITAIS

A clínica em que o médico atendia fica na Rua José Paulino, no centro de Campinas (SP). Atualmente o imóvel está à venda. O Hospital de Clínicas da Unicamp disse que ele solicitou férias e deve ser afastado até a conclusão de um processo istrativo ligado a ele.

O Hospital Irmãos Penteado informou que não pode comentar o caso por impedimentos de ordem legal. Disse ainda que, quando recebe denúncia dessa natureza, toma providências previstas em lei e em suas normas internas, e comunica as autoridades competentes.

A Sociedade Brasileira de Neurocirurgia também foi questionada sobre a atuação do médico, mas não respondeu. O Ministério Público de São Paulo (MPSP) também não informou ainda se há alguma investigação em andamento.

O QUE DIZ A DEFESA DO MÉDICO?

Em nota, a defesa negou as acusações e informou que ele se afastou das funções profissionais relacionadas aos episódios investigados para preservar a integridade do processo. Ainda segundo a defesa, o médico prestou esclarecimentos formais à polícia, apresentou documentos, indicou testemunhas e sugeriu diligências para comprovar a regularidade de sua atuação profissional.

“A defesa confia plenamente na atuação responsável das instituições e na rigorosa observância dos princípios constitucionais do devido processo legal, do contraditório, da ampla defesa e da presunção de inocência – garantias essenciais à imparcialidade do sistema de Justiça e à proteção contra julgamentos precipitados”, informou.

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