Flamengo traça plano para evitar taxação de Trump sobre prêmio da Copa do Mundo de Clubes
O Clube de Regatas do Flamengo está buscando maneiras de evitar a taxação do governo de Donald Trump sobre o prêmio que receberá pela participação na Copa do Mundo de Clubes. Com esse objetivo em mente, o presidente Bap propôs a criação de uma empresa temporária nos Estados Unidos, que será votada pelo Conselho Deliberativo na próxima terça-feira.
A pressa do Flamengo em aprovar essa ideia se deve ao fato de que a primeira parcela do pagamento da FIFA está prevista para o dia 29 de maio. A proposta visa utilizar a empresa apenas para receber o dinheiro e posteriormente extingui-la. Essa informação foi divulgada inicialmente pelo site “Coluna do Fla” e confirmada pelo portal ge.
Durante uma reunião na Gávea, o presidente do Flamengo explicou que os clubes podem ter que pagar até 46% de impostos sobre a premiação devido à taxação atual do governo americano. Com a criação da empresa nos Estados Unidos, a intenção é reduzir essa taxação para 21%. A FIFA não conseguiu obter a isenção tributária habitual nestes torneios, o que motivou a busca por essa solução.
O Flamengo estima receber pelo menos US$ 20 milhões com a participação na Copa do Mundo de Clubes da FIFA. Os clubes sul-americanos terão direito a US$ 15,2 milhões pela participação, além de prêmios por vitórias e empates nos jogos da fase de grupos. Se a equipe avançar para as fases eliminatórias do torneio, as premiações aumentam significativamente.
Ao embarcar para os Estados Unidos em junho, o Flamengo enfrentará adversários de peso, como Chelsea e Espérance. Com boas atuações e resultados positivos, o clube pode aspirar a um montante total de US$ 102,8 milhões em premiações, caso conquiste o título. A criação da empresa temporária nos EUA é vista como uma estratégia para maximizar os ganhos e garantir uma receita mais substancial para o clube neste torneio internacional.