Um modelo inovador de Inteligência Artificial (I.A.) promete revolucionar a forma como pessoas que não se comunicam verbalmente interagem em tempo real. Desenvolvido em Pernambuco, o projeto visa identificar os padrões de uso e rotina dos usuários, proporcionando respostas mais ágeis para aqueles que não se comunicam verbalmente. A empresa desenvolveu uma I.A. generativa para agilizar a comunicação de pessoas com deficiência.
A tecnologia, conhecida como JandaIA, está sendo incorporada ao Livox, o primeiro aplicativo que utiliza I.A. para facilitar a comunicação de pessoas com deficiência. A iniciativa recebeu aprovação da Finep para receber um investimento de R$ 5,8 milhões, a fundo perdido, do FNDCT. O Livox, utilizado por cerca de 25 mil pessoas em 24 países, tem se mostrado eficaz na comunicação de pessoas com deficiência e Transtorno do Espectro Autista (TEA).
Com o Livox, a interação se dá por meio de cartões acionados com o olhar, gestos ou toque na tela, permitindo perguntas, respostas e formação de frases. A incorporação da I.A. generativa, representada pelo JandaIA, promete tornar mais ágil a exibição dos cartões e a formação de respostas completas, possibilitando um treinamento do sistema com base nos padrões de utilização dos usuários.
O objetivo principal da tecnologia é permitir que pessoas com dificuldades de comunicação oral interajam em tempo real de forma mais eficiente. Isso traz à tona a importância de reduzir a chamada “lacuna de reciprocidade” na comunicação alternativa, facilitando a interação humano-máquina de maneira mais humanizada. A empresa responsável pelo projeto, em parceria com a UFRPE e a Softex Recife, está trabalhando arduamente para concluir a ferramenta até 2029.
Por meio de uma equipe de 15 pesquisadores, o desenvolvimento da I.A. generativa visa aprimorar a comunicação de pessoas com deficiência e TEA, reduzindo o tempo de resposta e tornando o processo mais ágil e ível. O JandaIA está sendo elaborado com o intuito de transformar a forma como as pessoas que não se comunicam verbalmente interagem e se expressam. Com isso, a tecnologia busca superar barreiras e proporcionar uma interação mais eficaz e inclusiva para todos os usuários.
