Mulher que morreu após levar mais de 30 facadas do namorado em pousada de Pirenópolis deixa dois filhos, diz delegado

De acordo com a investigação, Aranalla Janaína Amorim Nascimento, de 33 anos, vivia em um relacionamento conturbado com o suspeito há cerca de vinte anos. A vítima ficou mais de 20 dias internada.

Aranalla Janaína Amorim Nascimento morreu após ter sido esfaqueada em Goiás – Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Aranalla Janaína Amorim Nascimento, de 33 anos, que morreu após levar mais de 30 facadas do namorado, deixou dois filhos, segundo o delegado responsável pelo caso, Tibério Martins. De acordo com a investigação, a vítima vivia em um relacionamento de idas e vindas com o suspeito há cerca de vinte anos.

O crime ocorreu em uma pousada de Pirenópolis. Aranalla teve a morte confirmada no sábado (24), após ficar mais de 20 dias internada em estado grave no Hospital Estadual de Anápolis Dr. Henrique Santillo (Heana). A morte foi divulgada pela polícia na quinta-feira (29).

Fernando Jacinto da Silva Lima, de 40 anos, principal suspeito, foi preso em flagrante e permanece detido após ar por uma audiência de custódia. O DE entrou em contato com a defesa do suspeito, que afirmou que não vai se manifestar em respeito às partes envolvidas e ao devido processo legal.

Ao DE, o delegado informou que o casal teve um envolvimento conturbado ao longo dos últimos vinte anos e não moravam juntos. Nesse período, a vítima teve uma filha de 10 anos e um menino de 8, frutos de outro relacionamento. Os filhos ficaram sob a responsabilidade da avó.

A mãe de Aranalla relatou às autoridades que a família já havia procurado a polícia anteriormente devido a brigas e confusões entre os dois. Segundo Martins, a vítima chegou a pedir uma medida protetiva contra o suspeito uma vez.

“Fernando deve responder por feminicídio e, caso seja condenado, pode pegar uma pena de até 40 anos de prisão pelo crime. De acordo com o delegado, ele golpeou a vítima cerca de 32 vezes e atingiu diversos órgãos vitais, como fígado, baço e rins.

A motivação do crime ainda não foi confirmada pela polícia. Ao DE, Tibério Martins, contou que o crime pode ter sido motivado por ciúmes. “Ele tinha muitos ciúmes dela. A gente sabe que ele sempre teve muitos ciúmes e ela sempre reclamou dos ciúmes dele, mas, nesse momento, a gente não consegue afirmar porque ela não conseguiu se recuperar a ponto de ser ouvida”, declarou.