Caso VaideBet: Presidente do Corinthians Tem Habeas Corpus Negado para Anular Indiciamento
Decisão contra o pedido de Augusto Melo saiu na noite desta segunda-feira, em meio à votação do impeachment. Augusto Melo: “O jogo não acabou, mas saio de cabeça erguida”.
A Justiça de São Paulo negou na noite desta segunda-feira o pedido de habeas corpus de Augusto Melo, presidente do Corinthians, para anular o seu indiciamento no caso VaideBet. O dirigente acabou enquadrado pela Polícia Civil nos crimes de furto qualificado pelo abuso de confiança, associação criminosa e lavagem de dinheiro.
Em decisão da juíza Márcia Mayumi Okoda Oshiro, da 2ª Vara de Crimes Tributários, Organização Criminosa e Lavagem de Bens e Valores da Capital, os argumentos apresentados pela defesa de Augusto Melo não têm sustentação para a liminar ser válida.
O presidente do clube indicou o indiciamento como “prematuro, ilegal e desprovido de justa causa”.
Na decisão, porém, a juíza nega o pedido da liminar para anular o indiciamento do dirigente corintiano, que, nesta segunda, itiu derrota antes mesmo da votação do impeachment no Conselho Deliberativo.
A juíza ainda alega falta de alguns documentos por parte da defesa para argumentar o veto ao indiciamento. A defesa de Augusto Melo argumentou que o indiciamento tem um tom de “manobra de cunho meramente político”, já que a decisão do indiciamento veio dias antes da votação desta segunda-feira.
Além de Augusto Melo, o ex-superintendente de marketing do Corinthians Sérgio Moura; o antigo diretor istrativo Marcelo Mariano e Alex Cassundé, sócio da empresa intermediadora do contrato, acabaram indiciados pela Polícia Civil.