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Racing “pega” Botafogo e se consolida como carrasco de brasileiros: veja lista de vitórias

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Ao ritmo de Teló, Racing “pega” Botafogo e consolida fama de carrasco de brasileiros; veja lista

Nos últimos nove duelos com times do Brasil, Academia venceu seis e ou por todos os duelos de mata-mata

Botafogo 0 x 2 Racing-ARG | Jogo de volta | Recopa Sul-Americana 2025
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Botafogo 0 x 2 Racing-ARG | Jogo de volta | Recopa Sul-Americana 2025

“Nossa, nossa, assim você me mata. Ai, se eu te pego. Ai, ai, se eu te pego”. Em bom português, Zaracho, ex-Atlético-MG, comandava a festa do Racing no meio da zona mista do Estádio Nilton Santos. E a Academia, como é conhecido um dos mais tradicionais clubes da Argentina, “pegou” mais uma vez um rival brasileiro. Venceu por 2 a 0 o Botafogo sem dar chances no jogo que garantiu a inédita conquista da Recopa.

Zaracho, à frente do goleiro Cambeses e autor do primeiro gol do jogo, comandou a festa do Racing na zona mista do Nilton Santos — Foto: Fred Gomes

Zaracho, à frente do goleiro Cambeses e autor do primeiro gol do jogo, comandou a festa do Racing na zona mista do Nilton Santos — Foto: Fred Gomes

Não era apenas Zaracho, com quatro anos de Galo nas costas, que estava à vontade. O Racing parece em casa contra times do nosso país ultimamente. De 2024 em diante, enfrentou cinco brasileiros. Em nove partidas, venceu seis e ou em todos os duelos de mata-mata. Na conquista da Sul-Americana, fez 3 a 0 no Bragantino na fase de grupos, goleou o Athletico-PR por 4 a 1 nas quartas de final, venceu o Corinthians por 2 a 1 e acabou campeão com um 3 a 1 sobre o Cruzeiro.

As duas derrotas – para Bragantino e Athletico-PR, ambas por saldo mínimo – não fizeram nem cosquinha no grupo de Gustavo Costas. Para completar a sequência espetacular contra brasucas (veja abaixo), o Racing venceu duas vezes por 2 a 0 o Botafogo mandando nos jogos.

27/02/2024 – Botafogo 0x2 Racing (Recopa Sul-Americana – jogo de volta)
20/02/2024 – Racing 2×0 Botafogo (Recopa Sul-Americana – jogo de ida)
23/11/2024 – Racing 3×1 Cruzeiro (final da Sul-Americana)
31/10/2024 – Racing 2×1 Corinthians (semifinal da Sul-Americana)
26/09/2024 – Racing 4×1 Atlhetico-PR (quartas de final da Sul-Americana)
10/04/2024 – Racing 3×0 Bragantino (fase de grupos da Sul-Americana)

BEM CONTRA BRASILEIROS EM FINAIS

Não bastasse o retrospecto recente, o Racing também supera brasileiros quando o assunto é decisão de campeonato. Fez quatro contra brasileiros e venceu três. Derrotou o Cruzeiro na final da Supercopa dos Campeões da Libertadores de 1988 e na Copa Sul-Americana 2024. A Raposa deu o troco também na Supercopa, em 1992. A terceira vítima da Academia foi o Botafogo.

JOGADORES EXALTAM POSTURA DO RACING

O Racing deu a bola ao Botafogo, que teve 70% de posse, mas em nenhum momento abdicou de jogar. Com a marcação encaixada, meio-campistas com bom poder de e e chegada pelos lados com os pontas e os alas, os argentinos sufocaram os cariocas o tempo inteiro, com 19 finalizações, cinco a mais do que o adversário. Duas delas aconteceram antes dos cinco minutos e foram bastante perigosas.

Maximiliano Salas beija a taça da Recopa Sul-Americana — Foto: Photo by Wagner Meier/Getty Images

O camisa 7, Maximiliano Salas, que já fora uma das figuras no jogo do El Cilindro, voltou a jogar muito. Finalizou cinco vezes, mexeu-se bastante, protagonizou lances de efeito próximos à linha do meio-campo. Ao lado do lateral-direito Martirena, que participou dos dois gols, foi um dos melhores.

Em que a pese a superioridade do Racing do início ao fim diante de um Botafogo que não sabia o que fazer com a bola, Salas lembrou que uma cabeça de Barboza, aos 39 minutos do primeiro tempo (veja em vídeo no topo da matéria), poderia ter mudado a história do confronto.

– Estou muito feliz porque jogamos bem como mandantes e visitantes. Tínhamos um grande rival pela frente, e a verdade é que eles também jogam bem. Mas acredito que nos primeiros minutos eles saíram para jogar e tentar fazer o gol. Sabíamos que ia ser assim, mas o mais importante é que o grupo esteve sempre concentrado.

– Agora, no primeiro tempo houve uma cabeçada de Barboza que o Arias nos salvou. Se entra essa bola, acredito que seria outro jogo. Eles melhoraram um pouco mais, mas importante é que temos um bom goleiro, que defendeu bem. Estamos muito felizes e agora temos que desfrutar com a família – afirmou o camisa 7.

Salas, que não poupou elogios à torcida do Racing, fez questão também de exaltar o técnico Gustavo Costas, a quem se referiu carinhosamente como “viejo” (velho). Na comemoração ainda no campo, o atacante botou o treinador nas costas. O ex-zagueiro, ídolo da Academia, foi responsável pela contratação do camisa 7, que já havia sido seu jogador em 2022, no Palestino, do Chile.

É um técnico que me descobriu também. A verdade é que ele merece uma estátua. O velho merece tudo porque, além de ser torcedor, deixa tudo sempre pelo Racing. Sempre disse que quando o velho me chamou para o Racing, eu não duvidei. A verdade é que meu sonho era jogar num grande da Argentina. Cumpri. Sonhei com isso, mas nunca imaginei viver isso.

Maximiliano Salas coloca Gustavo Costas no cangote para comemorar título do Racing — Foto: Wagner Meier/Getty Images

O artilheiro Adrián “Maravilla” Martínez não marcou nesta quinta-feira, mas foi fundamental no primeiro gol. Foi à lateral, ganhou no corpo de Gregore e cruzou na entrada da área. Martirena bateu, Savarino pegou a sobra e marcou um golaço. Perguntado da importância de também participar de gols, brincou e disse ter ficado encucado por não ter balançado a rede.

– Obviamente que nós, como atacantes, sempre queremos o gol. Estava pensando e não pude encontrar o gol (risos). Hoje tive chances muito claras, pensei no último gol que tinha feito (no jogo de ida) e que o goleiro ia sair. Ele me esperou e fechou muito bem. A verdade é que agarrou muitíssimo, acredito que foi uma das figuras.

Questionado se o Racing mudara sua postura em relação ao apresentado na final da Sul-Americana, contra o Cruzeiro, Maravilla Martínez discordou e destacou a pressão alta do time e a presença constante na área do Botafogo.

– Não, eu acho que foi a mesma coisa, um time com fome, aguerrido e que saiu em busca da vitória desde o primeiro minuto, saiu para pressionar em cima. Então acho que criamos as situações e marcamos os gols porque nunca nos posicionamos lá atrás.

O trenzinho do Racing comemora o título no Nílton Santos — Foto: Fred Gomes

Maravilla Martínez também foi convidado a fazer um filme da dura história de vida que encarou, desde o trabalho de coletor de lixo, ando pelo acidente de moto que o deixou desempregado, até a prisão injusta (leia acima). Disse ser incapaz de pensar em tudo, mas afirmou que sem a fé dificilmente estaria colhendo os frutos.

Como dizia, paro para pensar que as coisas estão acontecendo muito rápido. Às vezes você não consegue desfrutar o que está vivendo porque agora, por exemplo, já estamos pensando no clássico com o San Lorenzo. É tudo muito em cima. Mas talvez amanhã, mais tranquilo, me sentarei para dizer: “Olha o que eu conquistei”. Olha o que Deus fez na minha vida. Se eu não tivesse me apoiado na fé, não sei onde estaria hoje. Não sei o que seria de mim, da minha família. Quando boto os pés na terra e me dou conta do que conquistamos, ainda mais essas copas que o Racing tanto esperava. E ser parte disso tudo. Se não fosse Deus, nada disso teria acontecido.

Alô, brasileiros, o Racing está na Libertadores. O time de Martirena, Colombo, Nardoni, Zuculini, Salas, Vietto, Zaracho, Maravilla Martínez e outros chega muito forte para tentar desbancar o domínio do Brasil na principal competição do continente. E aí: vai encarar?

Adrián Maravilla Martínez levanta a taça da Recopa Sul-Americana — Foto: Wagner Meier/Getty Images

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