Nesta quinta-feira, 04, o Senado aprovou a proposta de emenda à Constituição (PEC) conhecida como PEC Emergencial.A PEC prevê protocolos de contenção de despesas públicas, além de medidas que podem ser adotadas em caso de descumprimento do teto de gastos, regra que limita o aumento dos gastos da União à inflação do ano anterior. O texto também propõe a volta do auxílio emergencial.
Os senadores aprovaram o texto-base por 62 votos a 14. No entanto, os parlamentares rejeitaram um destaque, proposta de mudança no texto principal, apresentado pelo senador Paulo Rocha (PT-PA), que sugeria a retirada do trecho que estipula um limite de R$ 44 bilhões fora do teto de gastos para ser destinado às despesas com o auxílio emergencial.
Agora o segue para análise dos deputados. Conforme o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), a maioria dos líderes estão de acordo com o rito acelerado e o texto deve ser votado diretamente no plenário, sem ar por comissões.
Auxílio emergencial
A proposta aprovada não fala sobre valores, duração ou condições para o novo auxílio emergencial. A matéria flexibiliza regras fiscais para a retomada do auxílio, fazendo que a eventual retomada do auxílio não precise ser submetida a limitações previstas no teto de gastos.
A PEC determina que as despesas com o novo programa serão previstas através da abertura de crédito extraordinário, a ser conduzido pelo governo para análise do Congresso.