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Traumatismo craniano: lesão é mais comum em mulheres vítimas de violência

Consequências para o cérebro  são altas, assim como para a qualidade de vida, além do risco de morte variando entre 30% a 70%.(Foto: Marcos Santos/USP)

A violência doméstica contra a  mulher causada por agressões físicas causa traumatismo craniano na maioria das vítimas. Ações como socos, sacudir, atirar objetos, corte e tiro geram sequelas no cérebro que podem ser fatais em alguns casos. Uma pesquisa da Prefeitura de Goiânia revelou que 68% do público feminino entre 20 e 34 e 70% na faixa de 35 a 59 anos foram alvo da fúria de parceiros íntimos ou desconhecidos, conforme notificações do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) .

Segundo a neurocirurgia Ana Maria Moura, o traumatismo craniano pode ser leve, moderado e grave. A classificação impacta diretamente no tipo de tratamento e sequelas que a vítima pode ter de lidar. No último caso, as consequências para o cérebro  são altas, assim como para a qualidade de vida, além do risco de morte variando entre 30% a 70%.

“Geralmente, o traumatismo é físico, ocasionado por uma contusão de movimentos de aceleração e  desaceleração. A vítima é sacudida, recebe golpes, murro na calota craniana ou ela é arremessada e o crânio bate contra alguma quina, que é onde as fraturas ocorrerão”, explica a médica. 

Ela explica que o grande problema é um dos principais órgãos do corpo ser lesado e inchar pelo rompimento de vasos sanguíneos . É possível ainda comprometer regiões dentro e fora do cérebro já que o cérebro expande, mas o crânio limita o edema, o que causa morte de neurônios. A intervenção médica se torna mais do que urgente.

“A prevenção é sempre o melhor tratamento. O melhor trauma é o que não aconteceu, mas encontrar acolhimento o mais rápido possível colabora na recuperação e interfere na necessidade de reabilitação. É importante que as campanhas sejam mantidas. A notificação vem aumentando e a notificação e os casos diminuindo. Interessante ainda o apoio psicológico a esses casais”, complementa Ana Maria.

Entre 2010 e 2020, foram 8.295 notificações de violência interpessoal contra mulheres de 10 a 59 anos na cidade de Goiânia, sendo 139 mortes. 78,9% foram em consequência de agressões e as demais por causas externas. As estatísticas revelaram que mulheres com notificação de violência apresentaram um risco de morte por causas externas quatro vezes maior que a população geral de Goiás e de Goiânia. Além disso, o tempo entre a primeira notificação e a morte por causas externas é muito curto. A maior parte das vítimas que foram a óbito faleceram em até 30 dias.

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